Tons do Parque

CHERY ESTIMULA EXPANSÃO IMOBILIÁRIA EM JACAREÍ

Mudanças no plano diretor reservaram novas áreas para moradias na região do Pagador Andrade


A Prefeitura de Jacareí planeja aproveitar a construção da futura fábrica da Chery no bairro Pagador Andrade para estimular o crescimento da região.


Para isso, a administração municipal já reservou, por meio de recentes mudanças no Plano Diretor, novas áreas para construção de casas, comércios e empresas no entorno da montadora. O pacote também prevê obras de infraestrutura na região e a concessão de incentivos fiscais para induzir a ocupação dos terrenos.

“Aqui é uma região que tem uma oportunidade de crescimento e expansão, pois está próxima da via Dutra”, disse o prefeito Hamilton Ribeiro Mota (PT).

“Temos mais de 30 milhões de metros quadrados na região entre o Pagador Andrade e a zona oeste de São José dos Campos. Podemos imaginar mais 200 mil habitantes nessa região. É um novo município, praticamente”, acrescentou. O prefeito acredita que essa expansão deve se concretizar em um prazo máximo de cinco anos.


EQUILÍBRIO. Para o vereador Hernane Barreto (PT), líder da base de apoio do prefeito na Câmara, o plano de expansão ajudará a aproveitar melhor os vazios da cidade, equilibrando o crescimento. “A zona leste de Jacareí acabou ficando muito adensada, principalmente com as moradias do programa Minha Casa, Minha Vida. A intenção agora é levar esse desenvolvimento para áreas que hoje estão vazias.” Para Cléber Córdoba, da Aconvap (Associação das Construtoras do Vale do Paraíba), é preciso que seja feito um estudo para que, no futuro, não haja conflito entre residências e indústrias. “Essa é uma região de grande vazio urbano e que tem uma grande disponibilidade para construção. Mas é preciso que seja feito esse estudo máster antes de realizar a expansão”, afirmou o empresário.

CRONOGRAMA. A nova unidade da Chery está prevista para ser inaugurada em julho de 2014. Porém, já em abril, a montadora começará a produção experimental do Celer FL. Ainda em 2014, serão produzidos os modelos hatch e sedã do Celer, o que deve gerar 3.000 vagas de emprego. Neste primeiro ano, a expectativa é que 50 mil carros sejam produzidos. A meta é atingir 150 mil veículos por ano até 2018. Em 2015, a fábrica vai produzir o sub-compacto S15.

Fonte: Jornal O Vale / Bruno Castilho

ZONA LESTE É APONTADA A MAIS PROMISSORA DE SÃO JOSÉ


A região leste de São José dos Campos desponta como a mais promissora para o crescimento futuro da cidade, avaliam empresários do ramo imobiliário.


O empresário Valter Francisco Maciel, que possui estabelecimento imobiliário na avenida Andrômeda, Jardim Satélite, avalia que o corredor da avenida Tancredo Neves, um dos principais da zona leste, é um dos chamarizes da região para o setor comercial. “É uma região que está em crescimento”, afirmou.

Para Alfredo de Freitas Almeida, áreas no entorno do Parque Tecnológico tendem a se valorizar. É uma região com muitos vazios urbanos e que irá atrair investimentos nos próximos anos. A região leste é promissora”, declarou.

O empresário avalia que a área no entorno da avenida Pedro Friggi também tem potencial e é uma zona de atração de investimentos. Na avaliação de Alfredo, a região sudeste, nas imediações do Putim, é outra área que possui potencial de crescimento urbano.


Pelos dados da Planta Genérica de Valores, editada pela prefeitura em setembro deste ano, na região do Jardim Santa Inês, por exemplo, o valor do metro quadrado do terreno varia de R$130 a R$138.

Fonte: Jornal O Vale / São José dos Campos

DÉFICIT DE MORADIA POPULAR CHEGA A 20 MIL


O déficit habitacional para famílias de baixa renda em São José dos Campos é de cerca de 20 mil unidades, segundo estimativa do ano passado feita pela prefeitura.


O prefeito Carlinhos Almeida (PT) prometeu durante a campanha eleitoral do ano passado construir 8.000 casas populares durante o mandato. Segundo o governo, nos dez primeiros meses da administração do PT foram contratadas a construção de 2.992 casas populares para famílias de baixa renda.

Em novembro, está prevista a assinatura de contrato para a construção de quase 1.800 casas para as famílias que foram removidas do Pinheirinho, região sul, no começo do ano passado.


As casas serão construídas em parceria com os governos federal e estadual, que liberaram recursos financeiros.

Fonte: Jornal O Vale / São José dos Campos

AEROVALE VAI GERAR 2.000 EMPREGOS ATÉ O COMEÇO DE 2014

Condomínio empresarial de Caçapava quer alcançar R$ 10 bilhões em negócios


Em construção em Caçapava, o Aerovale, um condomínio empresarial, comercial e de serviços que conta com um megaempreendimento aeronáutico, vai contratar 2.000 pessoas até o início de 2014. Serão empregos diretos e indiretos em razão das obras civis de infraestrutura do empreendimento, que é feito pela construtora Penido, de São José dos Campos.


Cerca de 200 pessoas foram contratadas nas últimas semanas e há 60 vagas abertas para preenchimento imediato, sendo 10 no setor administrativo e 50 na área operacional. Interessados devem enviar o currículo para a construtora Penido, pelo e-mail, dp@penido.com.br. 

EMPREGOS. De acordo com a empresa, o banco de profissionais cadastrados vai ser compartilhado com fornecedores terceirizados. “Estamos entrando na fase da construção das obras civis do Aerovale e por isso a necessidade de contratar muita gente”, disse o empresário Rogério Penido. 

Segundo ele, a parte de terraplenagem do empreendimento, que ocupa uma área de 2,265 milhões de metros quadrados em Caçapava, está 85% concluída, o que eleva para 29%a conclusão do projeto. 

“Nossa meta é de decolar o primeiro avião da pista em maio de 2014 para atender o público que virá para a Copa do Mundo no Brasil.” 

Ele prevê R$ 200 milhões em investimentos para tirar do papel o Aerovale, o maior empreendimento privado atualmente em construção no Vale do Paraíba. As obras começaram em setembro de 2012. 

A estrutura inclui uma torre de controle e uma pista de 1.550 metros de extensão e 30 metros de largura, capaz de receber até um A320, avião da Airbus para 180 passageiros. 

Ao redor da pista, 124 lotes entre 2.250 e 13,5 mil metros quadrados serão vendidos para empresas do ramo aeronáutico. Fora dela, outros 181 lotes de 722 metros quadrados a 15 mil metros quadrados serão ocupados por indústrias, comércios e também por prestadores de serviços. 


NEGÓCIOS. O volume de negócios será grande. Serão três fases: loteamento, construção e operação completa, alcançando R$ 10 bilhões. “Com certeza, vai dobrar Caçapava”, disse o empresário, que cita a estimativa de gerar 50 mil empregos na cidade, entre diretos e indiretos. 

Fonte: Jornal O Vale / Xandu Alves

MERCADO IMOBILIÁRIO ATRAI INVESTIDORES QUE QUEREM LUCRO E SEGURANÇA

Investidores apostam no setor imobiliário como forma de obter bons lucros e em busca da segurança que não existe no mercado de capitais

 

Na hora de investir, surge a dúvida sobre a melhor forma de aplicar o dinheiro. Entre as inúmeras possibilidades, o mercado imobiliário é uma boa alternativa para quem busca obter uma renda estável. E, com o aquecimento da economia, investir em apartamentos, salas comerciais e lotes aparece como opção de retorno financeiro. Diante dessas possibilidades, como saber qual delas é a melhor?


Quem optar por um apartamento ou sala comercial pode estar certo de que são ativos reais seguros, capazes de garantir bons lucros, segundo afirma o diretor da D-Fillipo Netimóveis, José De Fillipo. “Um imóvel bem comprado pode trazer para o seu investidor excelentes resultados.”

Caso seja essa a alternativa escolhida, o empresário recomenda a aquisição de imóveis na planta, que são mais rentáveis que os já construídos. “Isso porque, quando o apartamento fica pronto, o lucro, que seria do construtor, passa a ser do investidor”, esclarece. De Fillipo observa, inclusive, que essa tem sido a escolha preferida de jovens investidores, que optam por locar o imóvel assim que ele é entregue e, com o aluguel, pagam uma parte das prestações do financiamento.

Diretor da Ronaldo Starling Netimóveis, Ronaldo Starling concorda que os imóveis comprados durante sua construção, geralmente, apresentam menor preço. “Além da vantagem da maior flexibilidade na condição de pagamento, porém, com prazo de retorno do investimento mais longo”, ressalva.

Já os novos apresentam menor oferta no mercado e, salvo os financiamentos pelo sistema financeiro habitacional, menor flexibilidade na condição de pagamento.

MENORES 

Segundo De Fillipo, com relação aos imóveis prontos, pode-se optar por investir em residenciais ou comerciais, que podem ser vendidos depois da valorização patrimonial ou alugados, garantindo uma renda mensal extra. “Apartamentos menores, de um ou dois quartos, são os mais procurados”, revela.

Proprietário de lojas e salas há mais de 10 anos, o advogado e empresário Carlos Frederico Castro acredita que o negócio é um excelente investimento. “A demanda por esse tipo de imóvel vem crescendo em Belo Horizonte e no resto do país. O retorno financeiro hoje se compara aos melhores rendimentos de outras aplicações financeiras. A locação, ao longo dos últimos anos, vem crescendo acima da inflação.”

Para Castro, uma das grandes vantagens do investimento é sua valorização consistente ao longo dos anos. E, apesar de o mercado estar mais cauteloso, o declínio das economias tradicionais, como Europa e Estados Unidos, tornou o Brasil a “bola da vez”, como avalia o empresário. “Os investidores desse setor procuram a segurança que não existe no mercado de capitais. Portanto, a expectativa para este ano é boa”, considera.


Negócio lucrativo 
Possibilidade de valorização maior que a de fundos de renda fixa e da caderneta de poupança são alguns dos atrativos para investir em imóveis

A aposta em lotes, outra opção de investimento, tem como vantagem o fato de não necessitar de grandes custos para manutenção, segundo o diretor de vendas da Gran Viver, Marco Túlio Silva. “O tempo é seu grande aliado, diferentemente de outros bens móveis, como carros, que se desvalorizam com o passar dos anos. Além disso, um lote não sofre com crises econômicas, aquecimento global ou mudanças de governo. Já dizia o velho ditado: ‘quem compra terra, não erra.’”

Marco Túlio lembra que são inúmeras as opções que geram bons retornos. “O investidor pode aguardar a valorização do lote e vendê-lo a preços bem maiores. No caso de lotes fora dos condomínios, pode construir um imóvel residencial e alugar os apartamentos, ou um galpão para empreender um novo negócio, obtendo uma renda complementar na aposentadoria.”

Independentemente de como será o uso do lote, o diretor de vendas afirma que eles são ótimos investimentos, já que valorizam mais que fundos de renda fixa e caderneta de poupança. Mas, para obter lucro, é preciso escolher com critério. “A pessoa deve analisar o crescimento da vizinhança, o comércio e a qualidade das construções do entorno, entre outros quesitos. Esses fatores é que vão determinar sua valorização”, ressalta.

Advogado da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH), Leandro Pacífico destaca que, no caso de lotes novos, é essencial averiguar se o empreendimento está ou não regularizado e se a matrícula de todos os imóveis já foi individualizada. “Também é importante verificar com qual tipo de infraestrutura contará o loteamento e, principalmente, averiguar na prefeitura se há algum entrave à realização de obras de infraestrutura.”

Além disso, o advogado chama a atenção para o conhecimento da Lei 6766/79, que determina a proibição da venda de lotes que não estiverem registrados/desmembrados. “Caso o comprador verifique a irregularidade, a lei prevê, inclusive, a suspensão dos pagamentos para o loteador.”

Independentemente da escolha – apartamentos, salas comerciais ou lotes –, Pacífico diz que analisar a regularidade do registro e do vendedor é indispensável para uma venda segura em todos os três casos. Em relação aos apartamentos, o mais importante é a documentação constante no cartório do registro de imóveis e a documentação do vendedor.”

CREDIBILIDADE

Para quem está em busca de boas oportunidades, o advogado da ABMH conta que situações juridicamente mais complicadas – inventário, leilão, imóvel com restrição – também podem representar boas oportunidades de ganhos. “Mas a assessoria jurídica é indispensável.”

Já apartamentos na planta necessitam de análise da incorporação do imóvel, além de observação sobre a solidez da construtora e a qualidade construtiva, que pode ser verificada pelo tipo de acabamento utilizado. “É muito importante ainda saber em que segmento se quer investir (luxo, classe média ou imóveis para baixa renda), pois para cada um desses públicos há um tempo de retorno, valorização, potencial de crescimento etc.”

No caso dos imóveis comerciais, a assessoria jurídica também é indispensável e o valor do aluguel a ser obtido com ele tem relação direta com o sucesso do investimento, assim como o valor do condomínio. “Ainda que se compre pensando em vender, o imóvel comercial terá valor de venda atrelado ao valor de aluguel proporcionado”, diz o advogado.

Na hora de alugar o imóvel, é preciso ter cuidado na escolha do inquilino, para evitar prejuízos. “O imóvel comercial pode ter depreciação dependendo de como é utilizado. Determinadas atividades podem acabar mais com ele e, se for sala, é bom ficar atento ao valor do condomínio”, alerta Pacífico.

Em todos esses tipos de investimentos, apesar de serem mercados distintos, há uma estagnação em relação ao preço, segundo o advogado. “Assim, quem compra hoje o imóvel deve ficar atento a propostas milagrosas de valorização feitas por alguns corretores, principalmente se fundamentadas no boom imobiliário iniciado em 2009. Ganhos passados não garantem ganhos futuros.”

Pacífico comenta que, atualmente, a valorização poderá ocorrer em determinadas regiões. Por isso, o investidor deve observar o potencial de crescimento do bairro, da localização do imóvel. “Empreendimentos como shoppings, hospitais, bancos e escolas podem valorizar uma região. Obras públicas também costumam elevar o preço do imóvel”, indica.


COMPARE E ESCOLHA

POSSIBILIDADES DE INVESTIMENTO

Apartamentos:
» Comprar o imóvel pronto e alugá-lo
» Aguardar a valorização do bem e vendê-lo a preços bem maiores
» Comprar na planta e vendê-lo ou alugá-lo quando for entregue, pagando uma parte das parcelas do financiamento com o valor recebido do aluguel
» Verificar a parte documental do imóvel e buscar uma consultoria confiável

Salas comerciais:
» Comprar a sala e alugá-la, garantindo uma renda mensal extra no fim do mês

Lotes:
» Aguardar sua valorização e vendê-lo a preços bem maiores
» Construir um imóvel e alugar os apartamentos
» Construir um galpão e empreender um novo negócio

PRECAUÇÕES

Apartamentos e salas comerciais:
» Verificar a parte documental do imóvel e buscar uma consultoria confiável

Lotes:
» Verificar o licenciamento do lote e o registro junto ao cartório de registro de imóveis
» Visitar o imóvel pessoalmente

Fonte: Jornal O Estado de Minas

IMÓVEL É A INTENÇÃO DE COMPRA DE 9 MILHÕES DE PESSOAS



Pesquisa do Data Popular aponta que as classes C, D e E são as que mais contribuíram para aumentar significativamente o número de famílias brasileiras que declararam intenção de comprar imóvel em prazo de 12 meses, a contar do final de 2010, data em que foram pesquisadas.


Em dois anos, a demanda por imóveis quase dobrou. Para além de 9 milhões de pessoas declararam a intenção, o que soma 4,9 milhões a mais do que no último trimestre de 2008. 

Segundo o estudo, quanto menor o rendimento da família, maior é o percentual de casas como tipo de habitação. Nas classes D e E o número de pessoas atinge 95% dos que têm intenção de compra. 

Na classe C, nos próximos 12 meses 50% das famílias pretendem adquirir terreno para construir; nas classes D e E a fatia é de 36%; e na alta renda é de 14%. Na classe C, os apartamentos aparecem com 49% das pretensões; 31%, na A e na B; e 20%, nas classes D e E. 

Entre os que apontaram intenção em adquirir um imóvel, 83% estão nas classes de perfis econômicos C (com renda familiar de três a 10 salários mínimos); D (um a três) e E (até um salário mínimo). Os restantes 17% são formados por pessoas que pertencem às classes A e B, com renda de dez a 20 salários mínimos. 

A pesquisa foi realizada em 35 municípios brasileiros. Especialistas apontam o aquecimento da economia e o programa Minha Casa, Minha Vida como os principais fatores para o crescimento da intenção. 

Compre seu imóvel aqui 

Os consumidores de baixa renda sempre lideraram a intenção de compra da casa própria, porém em percentuais mais discretos. Antes do programa Minha Casa, Minha Vida, eles apareciam com 61% na intenção de compra, e os outros perfis, com 31%. 

Fonte: R7

VAI COMPRAR UM IMÓVEL? SAIBA COMO VER O SALDO DO FGTS ONLINE


Se você está planejando usar o dinheiro do seu Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para comprar um imóvel, há uma forma simples de verificar quanto você tem no fundo. A consulta ao saldo, aos depósitos feitos pelo empregador e até a atualização de endereço para receber os extratos do FGTS em casa pode ser feita online e gratuitamente no site da Caixa.


Bastra entrar no site do banco, opção Você>Serviços Sociais>FGTS. Ao clicar em "Extrato do FTGS",aparecerá uma tela em que você deverá informar o número do PIS/PASEP que consta na sua carteira de trabalho e uma senha, que pode ser cadastrada rapidamente na hora. Depois, basta informar o código de confirmação. Você verá então uma tela com todas as informações referentes ao seu fundo de garantia.

Você poderá então visualizar seu extrato, para verificar o saldo contido no fundo e também os depósitos do empregador. Dessa forma, é possível, por exemplo, verificar se o empregador não está faltando com os pagamentos, o que costuma ser motivo de inúmeras ações trabalhistas.

Você também pode optar por receber o extrato do seu FGTS regularmente por e-mail ou ainda atualizar seu endereço para recebê-lo em casa.


O ambiente do site da Caixa onde se pode ver as informações sobre o FGTS é o mesmo onde o trabalhador pode verificar informações acerca de um eventual seguro-desemprego que deva receber. Qualquer trabalhador com carteira assinada pode ter acesso a esse ambiente online, mesmo que não seja cliente Caixa. Basta cadastrar a senha.

Recentemente, o valor do imóvel que pode ser financiado com recursos do FGTS foi elevadopara 650 mil reais, sendo 750 mil reais para os estados de São Paulo e Minas Gerais, do Rio de Janeiro e o Distrito Federal. Outras regras também devem ser cumpridas, como ter no mínimo três anos sob o regime do FGTS e não possuir imóvel próprio na cidade onde reside ou trabalha.

Fonte: Exame.com

ALTA DOS IMÓVEIS ENGORDA TESOURO

Com a explosão dos preços nos últimos dez anos, quadruplicou a arrecadação da taxa cobrada de terrenos localizados próximos ao litoral. O próprio governo propõe mudanças


A especulação imobiliária vem inflando a arrecadação da União com as taxas cobradas pela cessão de terrenos de marinha, localizados a uma distância de até 33 metros do mar, e às margens dos rios. Dados da Secretaria do Patrimônio da União (SPU) apontam um crescimento de 313% nas receitas patrimoniais do governo federal entre 2003 e 2012, quando o valor arrecadado chegou a R$ 808,6 milhões. Mantido o ritmo de crescimento, a expectativa é que a cifra chegue perto de R$ 1 bilhão já este ano. Com o objetivo de corrigir distorções, o próprio governo propôs ao Congresso mudanças no sistema de cobrança pelo uso de terrenos da União.


O aumento da arrecadação acompanha a valorização dos preços dos imóveis nos últimos anos — dados da Fipe apontam alta de 70% no valor do metro quadrado apenas entre agosto de 2010, quando o índice do mercado imobiliário começou a ser calculado, e setembro de 2013. Do total arrecadado pela SPU com receitas patrimoniais em 2012, 45% referem-se ao laudêmio, taxa cobrada sobre a transferência de imóveis localizados em terrenos de Marinha, hoje com alíquota de 5% sobre o valor do imóvel. Outros 10% são provenientes do foro, cobrado anualmente dos proprietários, com alíquota de 0,6%.

Além de proprietários de imóveis, as taxas cobradas pela SPU recaem também sobre instalações industriais localizadas em imóveis de marinha. Sobre esses, é cobrada uma taxa de ocupação de 5% do valor do terreno, que representou, em 2012, 18% da arrecadação do governo com as receitas patrimoniais. Ao todo, quase 400 mil terrenos em todo o Brasil estão sujeitos ao pagamento de taxas relativas ao uso de áreas de marinha e as localizadas às margens de rios.


A SPU diz que, além do aquecimento do mercado imobiliário, o aumento das receitas patrimoniais reflete melhorias do sistema de arrecadação e o início da gestão, em 2009, do patrimônio da extinta Rede Ferroviária Federal SA (RFFSA). “Bastaram gestos simples, como a modernização de gestão, atualização de cadastros e emissão de boleto eletrônico. As pessoas não querem ficar inadimplentes”, afirma a secretária do Patrimônio da União, Cassandra Nunes. “E, por outro lado, houve esse incremento do mercado imobiliário, com a verticalização e mais gente morando perto da orla”, completa.

Cassandra acredita que a arrecadação tende a se estabilizar, até porque as alíquotas propostas pelo projeto de lei 5627/2013, em apreciação na Câmara dos Deputados, são menores do que as atuais. A proposta reduz de 5% para 2% a taxa cobrada pelo uso de terrenos de marinha. O cálculo do laudêmio passa a considerar o apenas valor do terreno — hoje, a taxa é cobrada sobre o valor do terreno mais benfeitorias. Além disso, o texto reduz multas por atraso e anistia proprietários com débitos inferiores a R$ 10 mil. 

Segundo a argumentação enviada pelo Ministério do Planejamento ao Congresso, o objetivo é retirar “desestímulos” à regularização da ocupação de áreas da União, provocados pela “oneração excessiva dos particulares, o que acabou por criar situações de inadimplência original”. A autoria do projeto é assinada pelos ministérios do Planejamento, Defesa e Fazenda e pela Advocacia Geral da União.


“Desde 1946 não discutimos uma lei abrangente sobre o tema”, comenta o deputado federal Lelo Coimbra (PMDB-ES), presidente da comissão que analisa a matéria na Câmara. Ele espera que o projeto, com as novas alíquotas, seja aprovado pelo Senado até abril do próximo ano, com poucas alterações ao texto apresentado pelo Planalto.

Coimbra diz que ainda há distorções a serem corrigidas futuramente, principalmente no que diz respeito a conflitos entre a atuação da SPU e a Emenda Constitucional 46, que exclui ilhas do conceito de áreas de marinha. “Hoje, Vitória, Florianópolis e São Luis do Maranhão são alvo de cobranças de taxas de uso de terrenos da União, mesmo que estejam protegidas pela emenda 46”, afirma. O tema é alvo de discussões no Supremo Tribunal Federal.

Fonte: IG

CONFIANÇA NA CONSTRUÇÃO APRESENTA MELHORA APESAR DE AINDA SER NEGATIVA

O resultado reflete as expectativas de melhora dos negócios ao longo do quarto trimestre


O ICST (Índice de Confiança da Construção) variou -4,3% no trimestre findo em outubro, na comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (28) pela FGV (Fundação Getulio Vargas).

Apesar de manter-se em terreno negativo nesta base de comparação, o resultado representa uma evolução favorável após variações de -4,6% em setembro e 4,7% em agosto.


Considerando-se a comparação interanual mensal, a recuperação do ICST foi mais expressiva: entre outubro de 2012 e outubro deste ano, a variação ficou em -2,9%, ante -4,6%, em setembro. O resultado geral da pesquisa reflete as expectativas de melhora do ambiente de negócios no setor ao longo do quarto trimestre de 2013.

A diminuição da distância em relação ao ano passado foi inteiramente determinada pela melhora das expectativas: a taxa de variação interanual trimestral do índice de expectativas passou de -2,8%, em setembro, para -1,9%, em outubro.

A comparação interanual mensal a expectativa futura passou de -5,0% para 1,9%, a primeira variação positiva nesta base de comparação desde julho de 2011.

No caso do índice da situação atual houve piora nas comparações trimestrais, com as variações do índice passando de -6,7% para -6,9%, respectivamente, entre setembro e outubro, refletindo a piora mais acentuada na base de comparação mensal, cujas variações passaram de -4,1% para -7,9%, respectivamente nos mesmos períodos. 


Segmentos

Dos 11 segmentos pesquisados, sete apresentaram melhora, na comparação trimestral interanual. O destaque ficou com obras de montagem cuja variação do índice de confiança passou de -13,5%, em setembro, para -9,5%, em outubro; obras para telecomunicações, cujo índice de 1,8% para 5,3%, nos mesmos períodos.

Preparação de terrenos também apresentou melhora importante ao registrar queda de 1,7%, contra variação de -4,9% em setembro na mesma comparação.

A piora relativa da situação atual foi influenciada pelo quesito evolução recente da atividade. A variação interanual do Indicador Trimestral deste item passou de -4,8%, em setembro, para -6,4%, em outubro.

Das 703 empresas consultadas, 22,2% avaliaram que o nível de atividade aumentou no trimestre findo em outubro, contra 26,8% no mesmo período do ano anterior; já 19,7% das empresas reportaram que a atividade diminuiu (contra 17,4%, em outubro de 2012).


O quesito que mede o grau de otimismo com a tendência dos negócios nos seis meses seguintes foi o que exerceu a maior pressão positiva sobre o IE-CST. A variação interanual trimestral deste quesito passou de -3,7%, em setembro, para -2,8%, em outubro. A proporção de empresas prevendo melhora da situação na média do trimestre findo em outubro é de 37,8%, contra 40,2% no mesmo período em 2012, enquanto a parcela das que estão prevendo piora foi de 5,6%, contra 4,2%, em outubro de 2012.

Fonte: R7

DIMINUI INTENSIDADE DA COREÇÃO DE PREÇOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL


O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) teve alta média de 0,33%, em outubro, segundo o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV). O aumento foi menos intenso do que o registrado em setembro (043%). No acumulado do ano, o índice atingiu 7,53% e, nos últimos 12 meses, 8,.08%.


O segmento de materiais, equipamentos e serviços teve elevação de 0,68%, o que mostra uma redução na velocidade de correções, já que na apuração passada a taxa tinha sido 0,91%. Pela segunda vez seguida, em mão de obra não houve alteração nos valores. Mas de janeiro a outubro, esse tipo de despesa foi o que mais encareceu as obras, com aumento de 9,20%. Nos últimos 12 meses até outubro, a mão de obra subiu 9,79%.

Em materiais, equipamentos e serviços, o custo ficou 5,77% maior entre janeiro e outubro deste ano, comparado a igual período do ano passado, e em 6,28%, em 12 meses.


O INCC-M apresentou decréscimo em todas as sete capitais onde é feita a pesquisa: Salvador (de 0,35% para 0,28%); Brasília (de 0,53% para 0,26%); Belo Horizonte (de 0,28% para 0,20%); Recife (de 0,46% para 0,25%); Rio de Janeiro (de 0,52% para 0,33%); Porto Alegre (de 0,48% para 0,42%) e São Paulo (de 0,44% para 0,37%).

Fonte: Jornal do Brasil

VENDAS DE IMÓVEIS USADOS CRESCEM QUASE 30% EM SP

Os apartamentos lideraram as vendas em agosto, representando 62,75% do total, enquanto as casas significaram 37,25%


Após registrar queda nos dois últimos meses, as vendas de imóveis usados na cidade de São Paulo retomaram o fôlego e voltaram a crescer no último mês de agosto.

Conheça novas oportunidades de investimento em imóveis?

Segundo pesquisa do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo), realizada com 431 imobiliárias da cidade, os negócios foram 28,20% maiores que julho.




Os apartamentos lideraram as vendas em agosto, representando 62,75% do total, enquanto as casas significaram 37,25%.

Já sobre os valores, os imóveis mais vendidos tiveram valor médio superior a R$ 200 mil, com 86,76% de participação no total negociado pelas imobiliárias consultadas.

Na distribuição das vendas por faixa de valor, a maior concentração, com 22,29% do total vendido, foi na faixa entre R$ 6.000,01 a R$ 7 mil o metro quadrado.

O presidente do Creci, José Augusto Viana Neto, apontou a estabilidade do emprego (a taxa de desemprego registrou 5,3% em agosto, abaixo dos 5,6% de julho) e a ampliação do crédito imobiliário (que chegou a R$ 314,9 bilhões em agosto) como os principais fatores motivadores para o otimismo com os números.

“São números muitos bons os registrados até agosto, e que devem se manter ou até melhorar no próximo ano, dadas as mudanças havidas no cenário econômico e especificamente no segmento da habitação”, afirmou Viana Neto, via nota.

Os apartamentos lideraram as vendas em agosto, representando 62,75% do total, enquanto as casas significaram 37,25%.


Já sobre os valores, os imóveis mais vendidos tiveram valor médio superior a R$ 200 mil, com 86,76% de participação no total negociado pelas imobiliárias consultadas.

Na distribuição das vendas por faixa de valor, a maior concentração, com 22,29% do total vendido, foi na faixa entre R$ 6.000,01 a R$ 7 mil o metro quadrado.

O presidente do Creci, José Augusto Viana Neto, apontou a estabilidade do emprego (a taxa de desemprego registrou 5,3% em agosto, abaixo dos 5,6% de julho) e a ampliação do crédito imobiliário (que chegou a R$ 314,9 bilhões em agosto) como os principais fatores motivadores para o otimismo com os números.

“São números muitos bons os registrados até agosto, e que devem se manter ou até melhorar no próximo ano, dadas as mudanças havidas no cenário econômico e especificamente no segmento da habitação”, afirmou Viana Neto, via nota.

Fonte: ZapImóveis

VANTAGENS E DESVANTAGENS DE COMPRAR IMÓVEL EM LEILÃO


Uma grande oportunidade de negócio não pode ser desperdiçada e aquirir um imóvel com um bom desconto em leilão é um destes momentos que vale a pena pensar em aproveitar. Mas, o que à primeira vista pode parecer um bom negócio, pode se tornar um pesadelo se alguns cuidados não forem tomados.

Confira as dicas que o Yahoo recebeu do advogado especialista em direito do consumidor, Hugo Fanaia, sobre algumas vantagens e desvantagens deste tipo de aquisição e cuidados a serem tomados para evitar problemas no futuro.

Principais vantagens:

Preço do imóvel - o valor pago por um imóvel adquirido por meio de leilão pode chegar a ser mais de 20% menor que o preço praticado no mercado imobiliário comum;

Parcelamento da compra - Alguns tipos de leilões permite o parcelamento do imóvel mediante o pagamento mínimo de 30% do valor do imóvel à vista;

Avaliação do imóvel - Há sempre um laudo completo da avaliação à disposição dos interessados no imóvel, o que geralmente não acontece em ouros tipos de transações imobiliárias.

Imóveis na planta ou em construção

Principais desvantagens:

Ocupação do imóvel - Alguns imóveis que vão a leilão podem estar ocupados. Se comprar um imóvel nessas condições, é aconselhável fazer um acordo com a família que o ocupa, pois, não raro, os ocupantes do imóvel depredam o bem antes de partir ou se negam a sair, situação em que o comprador terá de procurar a Justiça para retirar as pessoas do imóvel;

Custos de intermediação - No leilão judicial, quem compra deve arcar com um custo de 5% do valor do bem, que deverá ser pago à vista ao leiloeiro;

Multa por desistência - Se depois do arremate do bem, o comprador desistir da compra, terá que pagar uma multa de 20% sobre o valor da arrematação. Ele é isento desta multa caso haja nulidade do leilão.

Compra, mas não leva na hora e ainda pode ficar sem o imóvel - O bem não é seu imediatamente, podendo ocorrer duas situações: 1º) do arrematante ou sua família arcar com o lance final, caso em que o valor pago será integralmente devolvido ou 2º) o executado (a pessoa que é dona do bem sobre qual recai o leilão) poderá ingressar com uma ação judicial chamada "Embargos à Arrematação", no prazo de 10 dias, contados a partir da assinatura do Auto de Arrematação e, neste caso, se ganhar a ação, o comprador receberá o valor pago, totalmente corrigido monetariamente;

Pagamento de tributos - Pode ocorrer casos em que os tributos do bem fiquem a cargo de quem o compra. 

Para saber disso, o interessado deve ler atentamente o edital do leilão, para que possa se informar de todo e qualquer ônus que possa surgir por conta da compra do bem

Cuidados na hora da compra

Leia atentamente o edital com atenção para as especificações da venda, estado do imóvel, formas de pagamento, valor pago ao leiloeiro e tributos que esteja a cargo do comprador;

Procure orientação de um advogado para esclarecer quaisquer dúvidas antes de entrar no leilão, pois há penalidades para desistências e, depois de ter arrematado o imóvel, o comprador terá que cumprir todas as regras estabelecidas em edital;

Analise atentamente a avaliação do imóvel e procure agendar uma visita ao imóvel que tem interesse, e, se possível, leve um especialista para uma avaliação independente, uma vez que o comprador não poderá desistir da compra;

Verifique se o imóvel está ocupado e dê preferência para imóveis desocupados, pois, em alguns casos, os ocupantes depredam o imóvel antes de abandonar o imóvel;

Faça um levantamento sobre a existência de dívidas do imóvel. Há casos em que os antigos ocupantes deixam o imóvel com vários débitos que devem ser quitados pelo comprador do mesmo.


De acordo com Fanaia, os problemas mais frequenque associado à aquisição de imóveis em leilões está na ocupação dos imóveis. Neste caso, após a arrematação, o comprador deve procurar um advogado para ingressar com ação judicial para ter a posse pacífica de seu imóvel. Porém, há que se ressaltar que esta nova ação demora tanto quanto qualquer outra, o que pode adiar, e muito, o sonho de morar no imóvel arrematado, ou mesmo de alugá-lo.

"Outro caso que pode ocorrer e por isso recomendamos que o interessado sempre visite o imóvel antes do leilão, é que, às vezes, o bem vendido no leilão não corresponde fielmente ao que está estipulado no edital do procedimento. Por esta razão, a fim de evitar gastos futuros com advogado e processo judicial, é importante que a pessoa confira com os próprios olhos todas as características do bem", reitera Fanaia.

Fonte: Yahoo

NOVOS LIMITES DO FGTS NÃO DEVEM ELEVAR PREÇOS DOS IMÓVEIS, DIZ SINDICATO

Na avaliação do Secovi-SP, o novo teto não inflacionará os preços no mercado imobiliário

Apesar das expectativas do mercado que o novo limite para a compra de imóveis com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) irá encarecer as unidades, o Secovi-SP (sindicato da habitação) descartou a possibilidade da alta nos preços neste momento.


Na avaliação do presidente da entidade, Claudio Bernardes, a mudança eliminará as restrições impostas à classe média brasileira e que o novo teto não inflacionará os preços no mercado imobiliário.


“Nos últimos cinco anos, e após longo período de represamento, os valores foram reajustados. Agora, porém, o setor já vem passando por uma zona de acomodação, sem tendência de altas significativas, mas alinhadas com a inflação. O atual limite do FGTS nada mais é do que uma adequação ao que acontece na prática, trazendo igualdade de oportunidades para as famílias de média renda”, afirmou, via nota.

No início do mês, o governo elevou o valor máximo de compra de imóveis com o fundo para R$ 750 mil, o qual passou a vigorar nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal.

Já para os demais estados do Brasil, o limite aumentou para R$ 650 mil. A medida só vai valer para novos financiamentos.

Mesmo assim, o vice-presidente de Incorporação e Terrenos Urbanos do Secovi-SP, Emilio Kallas, justificou que não há razões para uma escalada de preços. “O mercado sabe que tem de ofertar unidades condizentes com o poder de compra da população”, analisou.

Ainda segundo ele, é questão de bom senso conter aumentos indevidos e, assim, garantir maior volume de lançamentos e vendas, em bases saudáveis e sustentáveis.

“Essa postura também será importante para inibir a especulação e o encarecimento dos terrenos, fator que está na raiz das fortes elevações, decorrentes de legislações urbanas restritivas e da obrigação de contrapartidas financeiras que oneram o custo final da habitação. Aliás, esperamos que tais problemas sejam atenuados na revisão do Plano Diretor Estratégico de São Paulo”, completou.

O sindicato, no comunicado, acrescentou ainda que “os sucessivos aumentos dos custos de produção e a valorização dos terrenos ocorrida nas principais cidades do país impactaram duramente o custo final dos imóveis e, com isso, impediram o acesso à moradia por milhares de famílias que precisavam usar os recursos do FGTS para comprar sua unidade”.


Para a entidade, o teto de R$ 500 mil há tempos deixou de condizer com os valores praticados no mercado imobiliário brasileiro.

Fonte: ZapImóveis

VENDAS DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO CRESCEM 9,3% EM SETEMBRO

Acompanhando as altas nas vendas dos imóveis em 2013, o setor de materiais de construção também tem registrado crescimento nos negócios no ano.

Segundo balanço da Abramat (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção), divulgado nesta quinta-feira, as vendas no segmento no mercado interno cresceram 9,3% no mês de setembro em relação ao registrado em setembro de 2012.


Já no acumulado dos primeiros nove meses de 2013 (janeiro a setembro), a alta foi um pouco mais modesta, com elevação de 4,3% quando comparado com o mesmo período do ano passado.


“O resultado acumulado das vendas de janeiro a setembro está compatível com a previsão da Abramat para o fechamento do ano, que prevê um crescimento de 4% em relação a 2012. O atingimento dessa expectativa dependerá da manutenção dos estímulos do governo para o setor da construção civil, da manutenção dos atuais níveis de emprego, renda e crédito, e da aceleração do ritmo das obras de infraestrutura”, afirmou Walter Cover, presidente da associação, via nota.

Na comparação com agosto, porém, houve redução de 2,2% nas vendas em setembro. O estudo mostra ainda que o emprego na indústria caiu 0,8% em setembro, em relação a agosto. Já em comparação a setembro do ano passado, a diminuição foi 2,1%.


No mês de setembro, o faturamento do setor foi puxado pelas vendas de materiais de acabamento, como pisos, azulejos, metais sanitários, iluminação, entre outros, que avançaram 12,2% ante o mesmo período de 2012.

Fonte: ZapImóveis

CAIXA ATINGE R$ 100 BILHÕES EM CRÉDITO IMOBILIÁRIO

A Caixa Econômica Federal divulgou que atingiu R$ 100,1 bilhões em contratações do crédito imobiliário entre os meses de janeiro e setembro de 2013.

O valor é 35,4% superior aos R$ 74 bilhões em financiamentos realizados no mesmo período de 2012 e corresponde a 94% do total do crédito imobiliário executado pelo banco estatal no ano passado.



“Se compararmos com o realizado, no mesmo período de 2012, já são R$ 26 bilhões a mais. São números que representam resultados efetivos, não apenas para a Caixa, mas para a sociedade, para o setor da construção civil e para o país”, explicou o vice-presidente de Habitação da instituição financeira, José Urbano Duarte, via nota.


Os empréstimos para a compra de imóveis novos corresponderam a R$ 64,5 bilhões, o equivalente a 64% do total contratado no período, enquanto o crédito para a aquisição dos usados somou R$ 35,5 bilhões, representando os 36% restantes. O porcentual médio dos empréstimos em relação ao valor dos imóveis (chamado de loan to value, LTV) chegou a 73% até setembro.

Ainda segundo a Caixa, do total contratado, R$ 59,6 bilhões foram destinados aos financiamentos para aquisição ou construção de imóveis por pessoas físicas e R$ 40,4 bilhões foram negociados em financiamentos para a produção de empreendimentos.


O número de contratos assinados superou 1,4 milhão, o que corresponde a mais de 5,6 mil contratados fechados por dia. A idade dos tomadores de crédito tem decrescido nos últimos anos, segundo a Caixa. O total da carteira do banco tem 44% dos clientes com menos de 35 anos de idade, enquanto nos contratos assinados exclusivamente em 2013 esse porcentual é de 57%.

Dos empréstimos realizados até aqui, foram aplicados R$ 33,1 bilhões com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS); R$ 45,3 bilhões do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE); e R$ 14,1 bilhões do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR).

Ainda segundo a nota, a Caixa reiterou a expectativa de que, até o final de 2013, sejam atingidos mais de R$ 130 bilhões em financiamentos imobiliários.

Fonte: ZapImóveis

TIRE SUAS DÚVIDAS SOBRE COMPRA DE IMÓVEL DE ATÉ R$ 750 MIL COM O FGTS

Desde 1º de Outubro de 2013, o Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu elevar para até R$ 750 mil o valor do imóvel que pode ser comprado com o uso do saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).


O valor subiu de R$ 500 mil para até R$ 750 mil para São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal. Para os demais estados, o limite é de até R$ 650 mil.


O G1 ouviu Teotônio Costa Resende, diretor-executivo de habitação Caixa Econômica Federal, e Octavio de Lazari Junior, presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), para esclarecer dúvidas sobre a mudança:

1) Por que o valor aumentou?
O limite de R$ 500 mil estava vigente desde 2009. Um dos motivos para a alteração é a inflação no período, explicou ao G1 o chefe-adjunto do Departamento de Normas do Banco Central, Julio Carneiro, na segunda-feira. Além disso, o aumento era um pedido recorrente do setor de construção civil e de bancos há mais de dois anos, afirmou, pois eles alegavam que não conseguiam mais financiar imóveis com recursos da poupança, por causa do aumento dos preços.

2) Por que o teto é maior em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal?
Nas cidades desses estados, segundo o BC, os preços dos imóveis, assim como os custos, são maiores.

3) Quem pode comprar casa própria usando o dinheiro do saldo FGTS?
As regras para comprar um imóvel pelo FGTS não mudaram. De acordo com a Caixa, as condições básicas são:
- não estar em processo de compra de outro imóvel pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH) ou ter outro imóvel residencial (concluído ou em construção) em financiamento pelo SFH, em qualquer parte do território nacional.
- Comprovar tempo de trabalho mínimo de três anos sob regime do FGTS.
- O imóvel precisa estar no município onde o comprador exerça sua ocupação principal (salvo quando se tratar de município limítrofe ou integrante da região metropolitana) e onde o comprador comprove morar há pelo menos um ano.

4) É possível usar o dinheiro do saldo do FGTS tanto para a compra de imóvel à vista como para financiar um imóvel?
Sim, a regra vale tanto para compra a vista como para financiamento, explicou Resende, da Caixa. É possível usar o valor tanto para pagamento parcial quando total do preço de aquisição do imóvel.

5) No caso de financiamento, qual é o sistema que deve ser usado para comprar um imóvel com o dinheiro do saldo do FGTS?
O financiamento precisa ser dentro das regras do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), dizem os especialistas. O SFH é um sistema de financiamento que tem taxas de juros em geral mais baixas, e os recursos para a compra do imóvel vêm do próprio FGTS, das cadernetas de poupança e de programas habitacionais do governo.

6) É possível financiar até quanto por cento do valor do imóvel usando o FGTS?
Segundo as novas regras, para imóveis financiados dentro das regras do SFH, o limite do financiamento não poderá ser superior a 80% (pela tabela Price) do valor de avaliação do imóvel. Para financiamentos que prevejam a utilização do Sistema de Amortização Constante (SAC), esse percentual poderá atingir 90% do valor de avaliação, informou o Banco Central.

Isso significa que, no caso de um imóvel de R$ 750 mil (teto para financiamento com uso do FGTS), será possível financiar até R$ 600 mil, sendo necessário dar uma entrada de pelo menos R$ 150 mil.

7) Quais são os juros médios cobrados pelo mercado para a compra de imóveis dentro do SFH?
O teto é de 12% ao ano, de acordo com Miguel de Oliveira, diretor-executivo de estudos econômicos da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), de acordo com ele, contudo as instituições acabam oferecendo juros menores, que podem ser de 9%, 10%, 11% ao ano.

Já pelo Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI) – onde são financiados imóveis com valores superiores ao teto de R$ 750 mil em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal, e de R$ 650 mil, nos demais estados. Não há limite, diz.

Por conta disso, Lazari Junior, da Abecip, avalia que o aumento do teto permite aos compradores adquirir imóveis de até R$ 750 mil ou R$ 650 mil (dependendo do estado) a juros menores. “A pessoa que comprar pelo SFH paga de 1,5 a 2 (ponto percentual ao ano) mais barato”, avalia.

8) O novo teto pode ser utilizada para contratos em vigor ou somente para novos contratos?
Somente para novos contratos firmados a partir do dia 1º de outubro. Assim, quem já tem um imóvel financiado fora desses limites não poderá usar o saldo do FGTS para abater o valor das parcelas.

9) Quem fizer portabilidade do financiamento para outro banco pode usar o novo teto?
Não. De acordo com Resende, o novo teto só vale para novos contratos. “Esse crédito portado vai continuar fora do SFH [o sistema que permite o uso do saldo do FGTS] do mesmo jeito. Quando porta, as únicas coisas que podem mudar é o credor e taxa de juros”, explicou.

10) É aconselhável correr para comprar um imóvel o quanto antes, para aproveitar as alterações do valor do teto e ‘fugir’ de altas de preços?
Os especialistas aconselham que não. O ideal, sugerem, é pesquisar, sempre com calma, a compra da casa própria. De acordo com Resende, da Caixa, é possível, ainda, que os vendedores elevem o preço do imóvel num primeiro momento para aproveitar um possível aumento da demanda por causa da elevação do teto. “Num primeiro momento, é possível, existe a possiblidade de algum vendedor ajustar preço para cima por conta da correria (...) Pesquise, pesquise, pesquise e negocie. Não há porque sair correndo para comprar”, orientou. “Barganhe preço, avalie o imóvel, pesquisa quem está vendendo”.


Lazari Junior, da Abecip, por sua vez, não acredita que possa haver alta dos preços num primeiro momento, tendo em vista que o mercado funciona pela regra da oferta e da procura. De qualquer forma, ele também orienta fazer uma boa pesquisa antes da compra.

Fonte: G1 - Globo.com

FINANCIAMENTO DE IMÓVEIS ESTÁ MAIS ACESSÍVEL, PRÁTICO E É DE GRANDE VALIA

Crédito imobiliário

O Brasil tem evoluído muito. Estávamos muito atrasados em tudo que se referia a financiamento de imóveis. Não mais. Hoje qualquer cliente consegue acessar facilmente um financiamento em condições adequadas, com até 35 anos para pagar. A criação do SFI (Sistema de Financiamento Imobiliário), em 1997, trouxe, entre as novidades, a alienação fiduciária, que facilitou a retomada do bem financiado de clientes inadimplentes.


Adicionalmente ao financiamento à aquisição de imóveis, a mais comum modalidade de crédito imobiliário, está disponível o refinanciamento imobiliário, que permite ao proprietário de um imóvel quitado levantar recursos para uso livre com até 30 anos para pagar, com taxas de juros competitivas.


Com os recursos obtidos, podem planejar a compra de um novo imóvel, estudo dos filhos, viagem e projetos de longo prazo, assim como investir em seus próprios negócios. Isto permite uma melhor qualidade de vida aos brasileiros e a garantia de que poderão dispor de seu imóvel próprio para obter recursos quando necessitarem. Isto era impensável há alguns anos.


O Banco Pan é pioneiro em refinanciamento no mercado brasileiro e atua em todo o território nacional. Agora, com uma parceria inédita com o portal ZAP Imóveis, oferecerá a todos os vendedores de imóveis a alternativa de obterem recursos com o refinanciamento dos mesmos para atendimento de suas necessidades imediatas, enquanto não vendem o imóvel. Hoje, o Brasil vive um momento virtuoso com crescimento consistente do mercado imobiliário, com mais gente próxima da concretização do sonho da casa própria.

Fonte: ZapImóveis

ENTENDA A DIFERENÇA ENTRE OS DOIS PRINCIPAIS TIPOS DE FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO


Ao mesmo tempo em que representa o sonho da casa própria, a decisão de iniciar um financiamento imobiliário envolve uma série de aspectos a serem analisados. Um deles é a modalidade escolhida, algo que pode fazer grande diferença no seu orçamento pelos próximos anos.


No País, há basicamente dois tipos de financiamento hoje praticadas para financiar um imóvel: SAC e Price. Embora essa última provenha do estatístico francês Richard Price, o nome é utilizado apenas no Brasil – sendo conhecido nos demais países por algo equivalente a sistema de parcelas constantes. 

O professor de matemática financeira e vice-presidente da Ordem dos Economistas do Brasil, José Dutra Sobrinho, explica que a primeira coisa a se ter em mente é que os sistemas representam um plano para se liquidar uma dívida e a principal diferença entre eles é que, em um, as prestações são sempre iguais e, no outro, embora o valor das parcelas mensais seja diferente, a quitação do valor principal do empréstimo é sempre a mesma, variando apenas a quantidade de juros que se paga. 

Dutra mostra a diferença entre o financiamento Price e SAC por meio de um exemplo simples. Vamos considerar um empréstimo de R$ 100 mil, pagos em 100 prestações mensais, com taxa de 1% ao mês. 

Price

Como a tabela Price significa prestações iguais, o cálculo feito com a ajuda de uma calculadora financeira levaria à mensalidade de R$ 1.586,57 (desconsiderando correção monetária* e os seguros a serem embutidos no financiamento).

Ao final de 100 meses, o montante pago seria de R$ 158.570 (os juros somariam R$ 58.570 nesse caso). 

SAC

No Sistema de Amortização Constante, as parcelas variam de valor, sendo mais caras no início e mais baratas no final. “Amortização vem de 'morte', ou seja, é a morte da dívida. Você quita todos os meses a mesma quantidade do saldo do seu empréstimo. O que varia é a quantidade de juros que você paga em cada momento”, explica Dutra.

Fazendo uma simulação com os mesmos dados do exemplo acima, todos os meses seriam pagos R$ 1.000 do empréstimo de R$ 100 mil. Portanto, no primeiro mês, deve-se pagar R$ 1.000 mais os juros sobre o total do crédito (R$ 100 mil), que dariam R$ 1.000. Logo, a primeira prestação custaria R$ 2.000. 

Porém, no segundo mês, o saldo do empréstimo não é mais de R$ 100 mil, mas de R$ 99 mil, pois R$ 1.000 foram amortizados na primeira prestação. Sendo assim, os juros serão calculados sobre R$ 99 mil, ficando R$ 990. 

Conclusão: a segunda parcela equivale a R$ 1.000 (de amortização) + R$ 990 (juros dos R$ 99 mil) = R$ 1.990. 


Diferença

Percebeu como a parcela diminuiu de um mês para outro? No sistema Price, embora a parcela, logo de início, seja menor que os R$ 2.000 da SAC, ela continua igual, do início ao fim do contrato.

Vamos calcular a terceira prestação deste mesmo financiamento, feito pelo SAC: R$ 1.000 (de amortização) + R$ 980 (juros sobre os R$ 98 mil do saldo devedor) = R$ 1.980. 

Dutra calculou que a última parcela desse financiamento, a de número 100, teria um valor de R$ 1.010 (R$ 1.000 de amortização + juros sobre o R$ 1.000 de saldo devedor, que equivale a R$ 10). 

“Para calcular o montante pago nesse financiamento feito pelo SAC basta fazer uma conta simples: pega a primeira prestação (R$ 2.000) soma com a última (R$ 1.010), divide por 2 e multiplica por 100. Resultado: R$ 150.500,00”, aponta o professor. 

O que explica a diferença do montante final do SAC e da Price é que, na Price, como você paga sempre o mesmo valor, no início do financiamento, sua parcela é composta mais por juros do que por amortização. Logo, na segunda prestação, os juros não se reduzem tão rapidamente como acontece na SAC. Por isso, mês a mês, o saldo final é amortizado de maneira mais lenta e, por isso, os juros são calculados sobre um saldo devedor maior, o que causa juros maiores. Mais simples 

Segundo Dutra, embora o montante pago ao final do financiamento pelo SAC seja menor que pela Price, cerca de 90% de todos os parcelamentos realizados no mundo seguem sistema de parcelas iguais (conhecido no Brasil como Price). “Ele é mais simples. Vai explicar para um consumidor comprando uma geladeira que, se em vez de pagar prestações iguais de R$ 90, ele pode começar pagando R$ 110. Ele não vai entender nem aceitar, porque quer saber exatamente quanto vai pagar e seguirá para outra loja”, comentou. 

Para ele, há uma tendência de aumentar a participação do SAC entre os financiamentos imobiliários, porque este sistema dá mais segurança à instituição financeira. “Como o valor das parcelas fica menor com o passar do tempo, a chance de inadimplência é reduzida, o que é visto de forma positiva pelo banco”, declarou Dutra. 

Do ponto de vista econômico-financeiro, os dois tipos de financiamento são equivalentes, explica o professor, afinal, o custo do dinheiro ao longo do tempo é o mesmo, no exemplo de juros iguais. Porém, a recomendação do professor é, quem pode, deve optar pelo SAC. 

Depende da renda

“O problema é que, como a prestação inicial é menor no Price, muita gente opta por ele por não ter renda suficiente para contratar o SAC, já que ele não pode comprometer mais de 30% de seu orçamento com a parcela”, explicou Dutra.

“Porém, se a pessoa tem uma renda razoável, é melhor escolher o SAC. Ele vai pagar um pouco mais no início, mas o saldo devedor vai diminuir mais rapidamente. Se, daqui alguns anos, surgir um dinheiro extra, dá para fazer uma amortização extraordinária e reduzir o número de parcelas ou o valor das prestações. Além disso, no final do financiamento, o orçamento dele terá um alívio maior, porque as parcelas serão mais baixas e terão participação bem menor na renda mensal”, finalizou o professor. 

* Nas instituições financeiras, a TR (Taxa Referencial) é o indexador mais comumente usado para reajustar os contratos dos financiamentos imobiliários. É o mesmo índice que ajusta a poupança e o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), responsáveis por boa parte dos recursos usados no setor imobiliário. 

Fonte: UOL